sábado, 5 de janeiro de 2013

Muito mais madura

Bom dia futuras mamães e tentantes, são tantas as coisas que queria falar que acho que não vou falar tudo por não caber ao blog uma história tão grande, sumi, mas porque o início da minha gravidez foi difícil, começou com ameaça de aborto [minha primeira gravidez já tinha resultado em aborto] e logo em seguida, acho que devido aos medos da perda vieram os enjoos, fortes e sem controle, fiquei muito mal, além do mal estar físico também o emocional, não queria ver ninguém e nada, enjoei de computador, internet, celular, televisão e pessoas, uma fase ruim que me isolei do mundo e confesso, me arrependi de ter tentando e desejado tanto engravidar, fiquei preocupada em quando o bebê nascesse eu tivesse depressão pós parto. Decidi então conversar com o pastor da minha igreja que me disse "... Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte."[2Co12:10] e me orientou que estava com depressão na gravidez, mas que isso passaria, era só uma fase, mergulhei nessa fase que durou mais de 2 meses, curte os sentimentos mais controversos, chorei, muito, havia momentos que eu nem me lembrava quantas horas fazia que eu chorava, o medo de perder meu bebê de novo não me deixava me apegar a ele, sofri por ele, hoje eu sei que o que sentia não era arrependimento pela gravidez, apenas tinha medo de amá-lo e não tê-lo. Quando senti meu bebê mexer por volta dos 3 meses e meio eu ainda estava nessa fase, achava estranho e incômodo, isso, eu conto só aqui para vocês, não tenho coragem de falar para as pessoas porque ninguém entenderia, me julgariam, sei que de um sonho fui a um pesadelo que parecia que não teria fim, entre tristezas, choros e cessões de 8 vezes ao dia de vômitos eu cheguei até os 5 meses e meio de gestação, o enjoo passou e a depressão também, voltei a trabalhar, rever pessoas, entrar na internet, ver TV, e agora sou feliz porque meu bebê interage comigo, se eu falo com ele, quando como uma coisa gostosa, quando me deito ele se mexe e diz "mamãe eu tô bem, tô saltitante aqui na sua barriga" rs, não vejo a hora de vê-lo, de cheirá-lo, de sentí-lo em meus braços. Só quero dizer uma coisa, passei por um processo de lapidação intensa, descobri que de nada adianta orgulho, soberba, arrogância, de nada isso adianta, pois, se quando algo não vai bem dentro de nós somos um nada imprestáveis e inúteis, essa criança já começou a mudar a minha vida, e tenho certeza que por ela serei uma pessoa muito melhor. Agradeço a Deus, porque agora sei que ela veio no momento certo, veio para me ensinar a não ser tão dura comigo mesmo e com os outros e para eu saber que ele é que etá no CONTROLE de todas as coisas e que nada foge da sua vontade!

Agradeço a todas que me visitarem e compartilharem comigo essa alegria! :)